Progressões de acordes
Dominar a arte de escrever uma música pop pode parecer uma tarefa difícil, quase como se fosse um mistério conhecido apenas por compositores e produtores experientes. Mas, como qualquer receita complexa, depois que você entende os ingredientes essenciais de um hit, quebrar sua estrutura fica muito mais fácil. Retire as técnicas avançadas de produção e os vocais brilhantes e você verá que muitas músicas pop contam com estruturas, ganchos melódicos e progressões de acordes semelhantes.
Neste guia, focaremos em algumas das progressões de acordes mais populares comumente encontradas na música pop. Esses acordes são instantaneamente reconhecíveis e, depois de dominá-los, além de adicionar um toque de criatividade, você poderá criar suas próprias músicas cativantes.
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O que são progressões de acordes?
Uma progressão de acordes, ou sequência harmônica, é uma série de acordes que cria harmonia e serve de base para uma melodia. Na música ocidental, as progressões de acordes têm desempenhado um papel fundamental desde a era clássica, continuando até aos dias de hoje como uma parte essencial de géneros populares como pop, rock, jazz e blues. Nestes estilos, as progressões de acordes ajudam a definir o carácter e o som de uma peça, apoiando os seus elementos melódicos e rítmicos.
Na música tonal, as progressões de acordes ajudam a estabelecer o tom, ou tonalidade, de uma peça. Por exemplo, uma progressão comum, como IV-vi-IV, é normalmente notada em algarismos romanos na teoria da música clássica, o que permite aos músicos reconhecer a função de cada acorde, independentemente da tonalidade. Na música popular, essas progressões são frequentemente nomeadas apenas por rótulos de acordes. Por exemplo, a mesma progressão na tonalidade de Mi♭ maior seria escrita como Mi♭ maior – Si♭ maior – Dó menor – Lá♭ maior.
No rock e no blues, os músicos também costumam usar algarismos romanos para denotar progressões de acordes, tornando mais fácil transpor uma música para qualquer tom. Por exemplo, uma progressão de blues de 12 compassos geralmente é construída em torno dos acordes I, IV e V, tornando mais fácil para uma seção rítmica ou banda mudar para a tonalidade desejada sob comando. Se o líder da banda pedir essa progressão na tonalidade de Si♭ maior, os acordes seriam: B♭ – B♭ – B♭ – B♭, E♭ – E♭ – B♭ – B♭, F – E♭ – B ♭ –B♭.
A complexidade das progressões de acordes varia de acordo com o gênero e a época. Muitas canções pop e rock do final do século 20 e início do século 21 são construídas em progressões relativamente simples, enquanto o jazz, especialmente o bebop, muitas vezes inclui progressões muito mais complexas, às vezes apresentando até 32 compassos com múltiplas mudanças de acordes por compasso. Em contraste, o funk é mais orientado para o groove e o ritmo, muitas vezes girando em torno de um único acorde ao longo de uma peça inteira, enfatizando o ritmo sobre a harmonia.
Antes de começar: familiarize-se com os princípios básicos dos acordes
Antes de mergulhar na criação de progressões de acordes, é essencial entender o que são acordes. Um acorde é uma combinação de três ou mais notas de uma escala específica, tocadas juntas para criar um som harmonioso. Os acordes são nomeados com base em sua nota fundamental e tipo, como maior, menor ou sétima. Por exemplo, um acorde Dó maior consiste nas notas Dó, Mi e Sol. Quando falamos sobre progressões de acordes, queremos dizer uma sequência de diferentes acordes tocados um após o outro. Essas progressões são frequentemente representadas por algarismos romanos, que indicam os intervalos entre os acordes e sua relação entre si. Se você precisar se atualizar sobre os fundamentos da teoria musical, sinta-se à vontade para verificar nosso guia sobre fundamentos de acordes e harmonia.
Não se preocupe se tudo isso parecer um pouco técnico – faremos referência a músicas pop conhecidas para ajudá-lo a ouvir esses acordes em ação. Também recomendamos o uso do Hooktheory e seu banco de dados TheoryTab, onde você pode ver imagens de acordes de músicas populares e ouvi-las ao mesmo tempo.
O que são progressões de acordes pop?
As progressões de acordes pop são fundamentais para criar uma música de sucesso, apoiando elementos como letras sinceras, melodias memoráveis e refrões cativantes. Na música pop, as progressões de acordes são normalmente simples, fáceis de reconhecer e repetitivas, o que as torna altamente memoráveis para os ouvintes.
Embora você possa, teoricamente, combinar acordes em quase qualquer ordem, isso geralmente leva a uma música com som experimental. A música pop, no entanto, é criada para um público amplo, por isso progressões de acordes familiares e coesas funcionam melhor. Um ótimo ponto de partida é o círculo de quintas, que oferece progressões com transições suaves entre acordes. Usar progressões previsíveis do círculo torna o fluxo musical satisfatório, já que cada acorde segue naturalmente o anterior.
Além do básico do círculo, existem muitas outras maneiras de construir sequências de acordes impactantes. Você descobrirá que muitas músicas de sucesso compartilham progressões de acordes semelhantes, mas isso não impediu os artistas de escrever novas faixas, adicionando novas melodias e produção moderna a acordes familiares.
Noções básicas da teoria da progressão de acordes
Os acordes podem ser construídos em qualquer nota de uma escala musical. A escala diatônica de sete notas forma a base para sete acordes diatônicos, onde cada grau da escala fornece a tônica de seu próprio acorde. Por exemplo, um acorde baseado na nota E pode ser maior, menor ou diminuto, dependendo do efeito desejado. As progressões de acordes envolvem não apenas tríades básicas, mas também acordes mais complexos com quatro ou mais notas, como acordes de sétima e acordes estendidos, onde a função de cada acorde muda dependendo do contexto dentro de toda a progressão.
Acordes Diatônicos e Cromáticos
A harmonização de uma escala maior normalmente resulta em três acordes maiores baseados no primeiro, quarto e quinto graus da escala. Esses acordes são chamados de tônica (I), subdominante (IV) e dominante (V). Eles podem harmonizar todas as notas da escala e são frequentemente usados em folk, música tradicional e rock, onde fornecem uma base sólida para melodias simples. Um exemplo clássico é a música “Wild Thing” dos Troggs, que usa apenas os acordes I, IV e V.
A mesma escala maior também inclui três acordes menores no segundo, terceiro e sexto graus – o subdominante (ii), o mediante (iii) e o submediante (vi). Esses acordes menores estão relacionados entre si assim como os acordes maiores e podem funcionar como o primeiro (i), quarto (iv) e quinto (v) graus na tonalidade menor relativa. Por exemplo, o relativo menor de Dó maior é Lá menor, enquanto em Lá menor, os acordes i, iv e v são Lá menor, Ré menor e Mi menor. Em progressões de acordes menores, a terça do acorde dominante é frequentemente elevada para criar um acorde maior (ou mesmo um acorde dominante com sétima).
O sétimo grau da escala maior forma um acorde diminuto (viiº), existindo também acordes que incluem notas cromáticas, ou notas fora da escala. Uma das mudanças cromáticas mais simples é aumentar o quarto grau (♯4), que pode realçar o acorde ii como dominante secundário para o acorde V. As notas cromáticas às vezes são usadas para modular para uma nova tonalidade, apenas para retornar mais tarde à tonalidade original, criando uma sensação de movimento musical.
Progressões Populares
As progressões de acordes podem variar amplamente, mas geralmente são limitadas a alguns compassos de duração. Certas progressões tornaram-se padrões, como a progressão do blues de 12 compassos, que se tornou uma característica definidora do blues. Na notação clássica ocidental, os acordes são numerados com algarismos romanos, mas existem outros tipos de notação de acordes, como baixo figurado ou tabelas de acordes, que muitas vezes permitem ou até incentivam um certo grau de improvisação.
Progressões de acordes comuns
Progressões de acordes simples
Progressões de acordes simples baseadas em escalas diatônicas maiores e menores são a base de muitos acordes populares, em grande parte devido à presença de quintas perfeitas, que produzem um som harmonioso. Estas escalas são particularmente prevalentes na música clássica ocidental, onde a harmonia é um elemento central. Curiosamente, em tradições musicais como a música árabe ou indiana, também são utilizadas escalas diatônicas, mas na maioria dos casos, a música permanece dentro de um único acorde ou tonalidade, sem mudança de acordes. Essa abordagem também é vista em estilos focados no ritmo, como hard rock, hip-hop, funk, disco e jazz.
A progressão de acordes mais simples pode envolver apenas dois acordes alternados. Muitas canções conhecidas são construídas a partir da repetição de dois acordes na mesma escala. Por exemplo, numerosas melodias clássicas são criadas alternando entre a tônica (I) e a dominante (V), às vezes adicionando uma sétima à dominante para tensão extra. Essa técnica também é comum na música popular: “Achy Breaky Heart”, por exemplo, conta com dois acordes. A música “Shout” dos The Isley Brothers usa uma progressão de acordes I – vi, criando um ritmo simples, mas memorável.
Progressões de três acordes
As progressões de três acordes são comuns porque permitem que uma melodia se resolva em qualquer nota da escala. Estas progressões muitas vezes se desdobram como sequências de quatro acordes, criando um ritmo binário com um acorde repetido duas vezes. Aqui estão alguns exemplos populares:
- I – IV – V – V
- I – I – IV – V
- I – IV – I – V
- I – IV – V – IV
Às vezes, os acordes são escolhidos para se adequarem a uma melodia pré-escrita, mas com a mesma frequência, a própria melodia emerge da progressão.
Estas estruturas de três acordes são frequentemente encontradas na música popular africana e americana. Eles podem ser aprimorados adicionando acordes de sétima ou substituindo o acorde IV por seu relativo menor, criando uma progressão como I–ii–V. No jazz, o acorde ii é comumente usado como parte da cadência ii – V – I que encerra uma linha harmônica de forma satisfatória.
As progressões de três acordes formam a base harmônica de muitos gêneros musicais populares africanos e americanos e também aparecem na música clássica, como os compassos de abertura da “Sinfonia Pastoral” de Beethoven. Se uma sequência simples não capta toda a estrutura harmônica de uma peça, ela pode ser facilmente estendida para variedade. Freqüentemente, uma frase inicial com uma progressão I – IV – V – V, terminando não resolvida na dominante, pode ser seguida por uma frase resolvendo de volta para a tônica, criando uma estrutura dupla como esta:
- I – IV – V – V
- I – IV – V – I
Esse tipo de sequência pode se alternar com outras progressões, levando a formas binárias ou ternárias simples, como a popular estrutura de 32 compassos amplamente utilizada na música popular.
A evolução das progressões de acordes do blues
A progressão de blues de 12 compassos, juntamente com suas muitas variações, é construída em uma estrutura I–IV–V de três partes, que se tornou a base para inúmeras canções clássicas. Esta forma inspirou músicos icônicos do rock 'n' roll como Chuck Berry e Little Richard. Em sua versão mais simples, a progressão de acordes de blues de 12 compassos se parece com isto:
- Eu - eu - eu - eu
- IV-IV-EU-EU
- V – IV – I – I
Com o tempo, as progressões do blues começaram a incorporar elementos cromáticos, como visto na progressão “Bird blues”. Steedman (1984) propôs que um conjunto de regras de reescrita poderia gerar várias variações jazzísticas do blues – desde a forma clássica até transformações mais complexas, como “mudanças de ritmo”. As principais técnicas de modificação incluem:
- substituir um acorde por seu substituto dominante, subdominante ou trítono;
- adicionar acordes de passagem cromáticos;
- incorporando a cadência do jazz ii – V – I.
Outras alterações, como adicionar acordes menores ou diminutos, também são frequentemente usadas para melhorar a qualidade expressiva da harmonia.
A progressão dos anos 50
Outra forma popular de expandir a progressão I–IV–V é adicionar um acorde baseado no sexto grau da escala, criando sequências como I–vi–IV–V ou I–vi–ii–V. Muitas vezes chamada de “progressão dos anos 50” ou “progressão doo-wop”, essa estrutura tem raízes na música clássica e se tornou a base para sucessos como “Blue Moon” de Rodgers e Hart (1934) e “Heart and Soul” de Hoagy Carmichael (1938).
À medida que a música pop evoluiu, esta progressão foi adaptada por muitos artistas e utilizada de várias formas. Por exemplo, os Beatles incorporaram-no na secção final da sua canção “Happiness Is a Warm Gun”, destacando a sua versatilidade e apelo na música popular.
Progressões de acordes circulares
Incorporar o acorde ii em uma progressão proporciona um som único e forma a base para progressões circulares. Nomeadas em homenagem ao círculo de quintas, essas progressões são construídas em uma sequência em que cada acorde sucessivo sobe uma quarta. Um exemplo de tal progressão é vi–ii–V–I, onde cada acorde sobe uma quarta em relação ao acorde anterior. Este tipo de movimento harmônico é uma das progressões mais fortes e mais utilizadas na música. As progressões circulares podem ser encurtadas ou estendidas em formas mais longas, como visto nas sequências que se movem da tônica até todos os sete acordes diatônicos:
- I–IV–viiº–iii–vi–ii–V–I
Os compositores clássicos usavam frequentemente essas progressões, adicionando sutilezas e variando os acordes para criar harmonias mais complexas. Por exemplo, ao substituir acordes maiores por acordes menores, você pode criar uma progressão como I–VI–II–V, que permite cromatismo e modulação mais ricos.
Estas estruturas harmónicas foram adaptadas por músicos populares americanos, dando origem a novas variações como o ragtime e as progressões “stomp”. Essas sequências tornaram-se fundamentais para o jazz antigo, e seus elementos aparecem em várias obras, incluindo as famosas “mudanças de ritmo” na canção “I Got Rhythm” de George Gershwin.
Harmonização de Escala
Muito parecido com as progressões de acordes circulares, a harmonização ao longo da sequência de notas de uma escala cria um forte efeito auditivo. Os acordes que seguem a escala para cima ou para baixo produzem uma sensação de movimento linear e são frequentemente chamados de progressões escalonadas, pois se alinham com cada passo da escala, tornando a própria escala a linha do baixo. No século XVII, as linhas de baixo descendentes tornaram-se especialmente populares, como pode ser visto nos padrões de baixo terrestre e no “Canon” de Pachelbel, que ilustra a harmonização ao longo de uma escala maior descendente.
Em sua forma mais simples, uma progressão descendente pode introduzir um acorde adicional, como o III ou V, em uma sequência como I – vi – IV – V, ajudando a harmonizar o sétimo grau da escala e formando uma linha de baixo como I – VII – VI. … Um exemplo mais complexo pode ser encontrado nos compassos finais do primeiro movimento do Concerto para Piano em Sol Maior de Ravel, onde Ravel usou uma série de acordes maiores paralelos para criar um efeito descendente distinto.
Progressões de acordes menores e modais
As mesmas técnicas de harmonização funcionam igualmente bem para modos menores. Em blues menores e melodias folk, por exemplo, muitas vezes você encontra progressões com um ou vários acordes menores. Um exemplo clássico de progressão menor descendente é a cadência andaluza, i – VII – VI – V, conhecida por seu som dramático e rico.
Em melodias baseadas no modo mixolídio, é comum uma escala com sétima rebaixada. Aqui, três acordes maiores normalmente aparecem no primeiro, quarto e sétimo graus, como I–♭VII–IV. Em Dó maior, se a tônica mudar para Sol, os acordes Dó, Fá e Sol agora se alinham no primeiro, quarto e sétimo graus, criando uma progressão amplamente utilizada, como I–♭VII–IV–I ou variações como II –♭VII–IV.
Uma variação interessante é uma progressão que faz a transição de um tom menor para seu tom relativo maior, como visto nas escalas pentatônicas ascendentes. Uma progressão típica para este estilo é i–III–IV (ou iv)–VI, que traz uma qualidade brilhante e edificante ao som.
De acordo com Tom Sutcliffe, na década de 1960, alguns grupos pop começaram a experimentar progressões modais como uma abordagem alternativa para harmonizar melodias de blues, levando a um novo sistema harmônico que influenciou a música popular subsequente.
Essa mudança deveu-se em parte à semelhança entre a escala de blues e as escalas modais, e em parte às características dos acordes de barra de guitarra e dos acordes maiores paralelos na escala menor pentatônica. A facilidade de mover os acordes para cima e para baixo no braço da guitarra sem alterar a posição dos dedos contribuiu para o surgimento dessas harmonias, desempenhando um papel significativo no desenvolvimento da música rock e seus subgêneros.
5 progressões de acordes mais populares na música pop
Aqui estão cinco progressões de acordes populares na música pop, mostradas na tonalidade de Dó maior ou Lá menor. Claro, essas progressões podem ser transpostas para qualquer tom para ajudá-lo a criar seu estilo único de composição.
I – V – vi – IV: Dó maior, Sol maior, Lá menor, Fá maior
Essa progressão é a ancestral de todas as sequências pop de quatro acordes e tem sido usada em inúmeros sucessos, de “Torn” a “Wrecking Ball”. Apesar de seu uso frequente, permanece eficaz. Curiosamente, em sua forma menor (Lá menor, Fá maior, Dó maior, Sol maior), ele cria uma vibração mais reflexiva, perfeita para baladas como “Ghost” de Justin Bieber ou “Stronger” de Kelly Clarkson. Para se inspirar, experimente experimentar a ordem dos acordes ou adicione tensão incluindo notas adicionais.
I – vi – IV – V: Dó maior, Lá menor, Fá maior, Sol maior
Esta sequência, conhecida como Doo-wop Changes ou '50s Progression, é familiar para muitos pela melodia clássica de “Heart and Soul”. Usado em sucessos retrô e músicas de artistas como The Police e Meghan Trainor, é ideal para criar uma atmosfera nostálgica. Para dar um tom mais melancólico, tente substituir Fá maior por Ré menor para aumentar a profundidade.
I – V – IV – V: Dó maior, Sol maior, Fá maior, Sol maior
Ao omitir o acorde Lá menor, você obtém uma progressão mais simples e versátil. Esses três acordes criam um equilíbrio entre tensão e relaxamento, permitindo que muitos artistas criem riffs de guitarra memoráveis. Os exemplos incluem sucessos como “All The Small Things” e “American Idiot”.
I – ♭VII – IV – I: Dó maior, Si♭ maior, Fá maior, Dó maior
Esta é uma ótima progressão para criar uma sensação mixolídia, incorporando a sétima rebaixada (B♭) para dar à melodia uma vibração blues. Este modo funciona bem para músicas pop com um refrão forte e um movimento melódico interessante.
i – ♭VII – ♭VI – ♭VII: Lá menor, Sol maior, Fá maior, Sol maior
Esta progressão menor, reconhecível em canções como “Rolling in the Deep” e “Somebody That I Used to Know”, tem uma sensação cíclica devido à repetição do segundo e quarto acordes. A progressão também pode ser variada, por exemplo, trocando o acorde final por Mi maior (V), como em “Genie In A Bottle” de Christina Aguilera.
Comece a criar suas próprias progressões de acordes pop
Agora que você aprendeu como os profissionais constroem suas sequências de acordes, você está pronto para começar a criar suas próprias progressões pop. Como músico, você tem um ouvido natural para o que funciona e o que não funciona, então não hesite em experimentar diferentes tipos e estruturas de acordes até que a progressão soe ideal para você.
Não se preocupe se você começar pegando emprestadas progressões de músicas populares ou se suas ideias parecerem simples demais. Lembre-se, o hit “Unholy” de Sam Smith gira em torno de apenas dois acordes principais, mas se tornou um enorme sucesso. Se suas habilidades de produção e ideias musicais forem sólidas, os acordes específicos que você escolher serão a última coisa que os ouvintes notarão.